domingo, 3 de abril de 2011

Didática I - O curso de Pedagogia no Brasil (parte 1)

A duas semanas atrás não tivemos aula de Didática I em virtude da avaliação do MEC para reconhecimento do curso, embora algumas pessoas não queiram a coordenação do curso se envolveu bastante com esta “regulamentação” e obtiveram a nota máxima. Fico bastante orgulhosa e cada vez mais empolgada com o curso e seus potenciais, parabéns as nossas coordenadoras.

Mas voltando a pedagogia e didática, entramos numa parte bem legal do conteúdo de Didática I, como começo a preocupação em educação no Brasil, o porque e como que tudo prosseguiu depois disso. Continuo escrevendo neste blog como se estivesse falando com qualquer um, acredito que quando se fala em diário é algo bastante “íntimo e pessoal” por isso mantenho essa linguagem comum nas escritas. Através dos apontamentos feito em aula desenvolvi o esquema abaixo para que possa compreender melhor a criação do curso de Pedagogia no Brasil.

A preocupação com a educação no Brasil surgiu após a “posse ditatorial” de Getúlio Vargas em 1930, após a crise mundial de 1929 houve o período desenvolvimentista para o país. Sendo assim houve uma preocupação em formar profissionais que atendessem a mão de obra. Em 1932 é criado o Ministério da Educação e Saúde, mas a preocupação com a carreira de pedagogo só vai surgir em 1939. Desde a semana de arte moderna que aconteceu em 1922 caracterizada por um movimento revolucionário na educação, arte e cultura no Brasil surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, onde alguns intelectuais tentavam que foram alunos de Dewey – autor que trás como princípios o democrático e universalização do ensino para ambos os sexos; e discutiam a formação da Escola Nova.

1939 - Foi criada a Universidade do Brasil, cujo modelo regulamentava as universidades já existente. O curso de Pedagogia, bacharelado é criado no intuito de formar funcionários que fiscalizassem a educação;

1946 – Surgiu A lei orgânica do ensino formal, com o objetivo de autorizar os pedagogos a atuar como professores de matemática, filosofia; e em 1954 houve a ampliação desta autorização para história geral e história do Brasil.

1962 - Houve uma reforma no curso de formação (esquema 3+1) é criada uma lei de currículo mínimo onde Psicologia, Sociologia, História, Filosofia e Administração escolar, mais duas opcionais tornara-se obrigatória;

1964 - Início da ditadura, a educação sofreu muitos pois apartir de agora só era ensinado o que o governo permitia;

1968 – Reorganização dos departamentos do ensino superior no país;

1969 – Vanir Chagas, propõe que pedagogia deixe de ser bacharelado e torne-se licenciatura;

1971 – É criada a lei de diretrizes básicas, mudando a nomenclatura. O conselho federal discute o curso de pedagogia e pensa em extingui-lo;

Apartir de 1975, com o fim do período militar as discussões acerca de educação passaram a tem mais influencia e poder.


1980 – Houve a primeira Conferencial Brasileira de Educação (CBE), onde houve a dscussão do modelo de ensino existente, com o apoio dos principais intelectuais da época Sávio, Paulo Freire.

  • É discutido também o direito do pedagogo participar nas eleições para administrador escolar;
  • ANFOPE – Associação Nacional pela formação dos Professores, defende o interesse na formação do educadores. São feitas reuniões a cada 2 anos;
  • O documento final, é considerado uma colcha de retalhos pois tem muitas áreas em que o pedagogo pode atuar: Ed. Infantil, Ed. Indígena, Ed. Especial; EJA; Administração Escolar e etc.

Enfim, através das explicações fica bem mais fácil entender as preocupações em relação ao curso e sua responsabilidade frente a sociedade e a formação dos futuros professores, ainda não terminamos o texto sobre o curso de pedagogia no Brasil portanto esperem em breve novo post finalizando essa parte da matéria.

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